Coluna feita desde Portugal por José João, professor coordenador do projecto Comenius e do Encontro 2000 galego-português IES V. Paz-Andrade/EB 2,3 de Rio Tinto. |
Columna feita desde Galiza por Santiago, mestre e coordenador do proxecto Comenius e do Encontro 2000 galego-portugués. | |
Rosalia de Castro Escolma de estrofes de diversos poemas: Campanas de
Bastabales, Cando vos oio tocar, /... / Adiós, rios; adiós
fontes; Miña terra, miña terra, / ... /
Airiños, airiños
aires, Sin ela vivir non podo, / ... / Cantares Gallegos, 1863
ROSALIA DE CASTRO É a principal poetisa galega e uma das mais importantes de Espanha. Converteu-se no símbolo do povo galego, pois soube como ninguém captar o sentimento das gentes da Galiza expressando-o nos seus poemas. Escreve em Galego e em Castelhano. Nasce em Santiago de Compostela em 1837 e morreu em Padrón em 1885. Sua mãe pertencia a família fidalga. Em 1856 muda-se para Madrid onde vai viver para uma casa de uma prima de sua mãe. Em Madrid, casa em 1858 e logo a seguir volta para Santiago onde tem a primeira filha. Depois de morar em várias cidades de Espanha fixou-se na Galiza. Quem a lê entra na Galiza pela doçura verde da vegetação, pelas névoas matinais, pelos outeiros onde os trabalhos são acompanhados com canções. Rosalia é a Galiza feita canto e saudade. Em prosa escreveu novelas românticas com herois que dão a volta a Espanha e voltam à Galiza. "Cantar de emigração"intérprete: Adriano Correia de Oliveira música : José Niza Letra: Rosalia de Castro, Este parte, aquele parte Tens em troca orfãos e órfãs, Coração que tens e sofre |
Luís de Camoens
Verdes são os
campos, Campo, que te
estendes De ervas vos
mantendes Gados que pasceis Isso que comeis Luís de Camões
O presente poema é cantado, belísima e modernamente desde a Galiza, pola famosa cantante do Porriño, Uxía, no seu penúltimo disco. Máis poemas de Luís Vaz de
Camões
en http://viriato.isr.ist.utl.pt/
LUÍS DE CAMõES É o poeta cimeiro do Renascemento portugués. Home de vida aventureira -formou parte da guarnición de Ceuta, percorreu a India em diversas expedicións, viaxou a Moçambique-, foi poeta eminentemente amoroso e lírico. Escribiu tamén obras dramáticas, ainda que en Galiza é coñecido sobre todo polo vasto poema épico Os Lusíadas, onde canta a expansión alén mar, por África, Asia e América, do máis grande imperio do seu tempo, o de Portugal. O orgullo racial (tal como foi entendido a finais do século XIX) que ensalza esta obra, foi a principal fonte de inspiración doutro grande poeta galego do tempo de Rosalia, Eduardo Pondal, o noso poeta épico, quen deixou incompleto un magno poema, Os Eoas, no cal comeza a cantar as míticas proezas de lendarios personaxes galegos e celtas. Precisamente o home de Rosalia,
Manuel Murguía, o autor homenaxeado no Día das Letras Galegas 2000, o
historiador e xornalista do noso Rexurdimento,
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